sábado, 10 de outubro de 2009

Cultura Mexicana

- O trânsito no México é caótico, principalmente na Cidade do México. Por caótico eu não quero dizer que há muito tráfico ou muito barulho (isso é em São Paulo), quando eu digo que o trânsito é caótico é que parece que não existem leis. Os carros vão e vem por todas as direções possíveis e imagináveis, os pedestres dividem a rua com os carros, o uso do cinto de segurança é bem incomum e o número de pessoas sem habilitação que dirigem também é muito grande.
- Eles colocam pimenta em tudo, e quando eu digo em tudo, eu quero dizer em tudo. Sanduiche vai pimenta, carne vai pimenta, tacos levam pimenta, molhos levam pimenta, frutas (pasmem) levam pimenta, doces levam pimenta, bebidas levam pimenta. Os mexicanos realmente gostam de enfiar pimenta em tudo (lembrar o formato da pimenta).
- Recusar comida é um pecado, principalmente em cidade pequena. Ainda em grandes cidades você não passa por mal educado, no entanto, se te oferecem algo em uma cidade pequena você deve aceitar, caso contrário é visto como metido, grosseiro, rude, e coisas piores.
- A princípio os mexicanos não são muito amigáveis (não são tão expansivos como os brasileiros, quero dizer), mas depois que você os conhece (aproximadamente depois de duas horas de small talk), eles são extremamente gentis e atenciosos, fazendo de tudo para manter a amizade e sempre muito conversadores.
- Nunca vi povo tão pão duro com guardanapo, papel higiênico, papel toalha e coisas do gênero. Incrivelmente não é uma questão ambiental, já que eles são tão conscientes e jogam tanto lixo na rua quanto pessoas canônicas e bem definidas que jogam uma quantidade razoável de lixo na rua. É pão-durice mesmo, e porque não se sabe.
- Os homens usam gel, as mulheres se lotam de maquiagem, colocam muita maquiagem mesmo, e toda hora estão com um espelhinho e um estojo de maquiagens. Todos (do sexo masculino e com orientação sexual aparentemente hetero) têm cabelo preto e pele morena mesclada com vermelha. São todos muito parecidos e baixinhos (ao ponto de vista de uma pessoa alta, ou pelo menos com mais de 1,80m de altura). A média de altura dos homens deve ser de 1,70m (eu já passei em F 429, logo eu estou habilitado a tirar valores e dados de onde eu quiser) com um desvio padrão pequeno.
- Não que eles não sejam muito higiênicos, mas... mas nada, eles não são nem um pouco higiênicos (claro que generalizar é uma coisa difícil e bla bla bla, mas não é de costume geral, ou seja, população não instruída, que sejam higiênicos). O que se resume a: se você vai comer em algum lugar/bairro de classe média/alta, sim, eles são higiênicos, se você vai comer na rua, na estação de metro ou em uma praça, peça logo um X salmonela.
- Sim, existe muita comida pela rua, qualquer um que tenha um mínimo de não preguiça sai de casa e monta uma barraquinha de comida (tacos, tortas, tlacoyos, tamales, esquites, elotes, quesadillas, gafanhotos, ou qualquer coisa que seja comestível).
- Pode se dizer que a sociedade (ainda) é um pouco machista e que a maioria da população se constitui de católicos, no entanto, aparentemente, alguns costumes pré-hispânicos persistem na população. E também temos que o Estado não é tão laico assim.
- Os mexicanos adoram futebol, dizem eles que a diferença entre México e Brasil é que Brasil tem bons jogadores (são humildes também). Também pensam que o Brasil é composto por mulheres mulatas desnudas usando vestidos de bolinhas com uma coroa de frutas na cabeça (sim, peladas com vestidos, eu ouvi isso de uma mexicana).
- Para os outros países: amam os Brasileiros, também acham os argentinos metidos, odeiam os gringos (estados unidenses), e pensam que os Gallegos (de uma região da Espanha) são burros.

Tenho mais coisas para escrever, mas também tenho mais lugares para visitar :)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Semana 9

Resolvi as coisas de meu passaporte, quase nada mais.

Semana 8

Acordei terça feira as 4:30 da manhã, arrumei minha mala e fui esperar as meninas (Carolina, Claudia e Erika) na estação de metro Copilco as 6:00 da manha, conforme combinado, elas demoraram meia hora para chegar. Depois de tudo pronto fomos até o terminal rodoviário Tapo, compramos a passagem por M$288,00 da empresa Sur, para sairmos as 9:00 da manha para ir a Oaxaca. Viagem tranqüila, chegamos numa rodoviária estranha e pegamos um taxi para ir até um hostel que estava no mapa da Érika, não encontrando o dito cujo, andamos 2 quadras para ficarmos em outro hostel. Acabamos por dividir um quarto com quatro camas, saindo a M$100 para cada um. Era um lugar familiar, o senhor que nos atendeu foi muito simpático e muito solícito, aos interessados, o nome do Hostel é San Fidel. Saímos para comer algo, fomos até o mercado e nos arrependemos de ter pedido Chile Relleno, comprei alguns quadros feitos em papel e depois andamos pelo camelô mais próximo. Compramos cartões postais, chocolate, bagulhos e mais bagulhos, voltamos para casa, tomamos banho e fomos a festejar o Grito da Independência na praça central da cidade. No caminho paramos para apreciar e tirar fotos do desfile que estava passando pela rua, comigo eu trazia a bandeira mexicana para sair também pela passeata. Como estávamos com fome, fomos a comer antes, imaginando que o povo mexicano tem bom senso e festeja o feriado às 00:00, horário de virada de qualquer evento, e ficamos até às 23:00 comendo, e perdemos o evento principal da noite (que aconteceu às 23:00). Depois ficamos um tempo na praça, até que me cansei e fui sozinho para casa (imaginando que as meninas se cansariam e também viessem embora cedo, deixei a porta do quarto aberta). Dormi e acordamos no dia seguinte para fazer um tour guiado por alguns pontos turísticos do Estado de Oaxaca. Fomos ver a árvore mais grossa do mundo (digna de Guinnes, localizada no povoado Tule, possui aproximadamente 2000 anos de idade, 14.36m de diâmetro de tronco, da espécie Taxodium Mucronatum, ou ahuehuete), depois seguimos a ver uma fábrica familiar de tapetes (todos os tapetes - caríssimos - eram confeccionados manualmente) e então fomos a uma cascata petrificada (o melhor passeio do dia, com uma vista maravilhosa) e seguimos para um restaurante caro (ai comemos uns lanches que tínhamos preparado em casa, imaginando que os guias iriam parar em um lugar caro), depois eu fiquei provando cremes e conversando com a balconista de uma loja de Mezcais que ficava no restaurante e então fomos a uma das muitas ruínas de civilizações antigas do México. Saindo de lá fomos a uma fábrica de Mezcal (Explicação de como é feito o mezcal: Primeiro esperam os frutos do maguey verde amadurecerem, depois os cortam - cada fruto tem, em média, 100Kg - e colocam para queimar durante 3 dias em um buraco na terra. Sacam os frutos queimados, descascam-nos e colocam para moer em um coisinho movido a força de cavalo. Pegam o resultado do moimento, adicionam água e colocam durante uma semana para fermentar. Depois de duas etapas de destilação, o mezcal está pronto.) e então regressamos às 18:00 para o hostel. Saímos, jantamos, voltamos, dormimos.
Saímos 9:00 da manhã, com direção a cidade de Porto Escondido (com aeroporto, 45 mil habitantes, no litoral do Estado de Oaxaca, 200 taxistas e muitos europeus), chegamos a Porto Escondido por volta das 16:00 da tarde, fiquei com as bagagens em um banco da rua enquanto as meninas procuravam um Hotel, depois de pagarmos os M$350 da diária de todos, deixamos as roupas e fomos à praia, andamos, comemos, a Claudia teve suas havaianas roubadas de maneira estranha, encontramos com um grupo conhecido e voltamos eu e Claudia para o hotel. Eu tomo banho, saio e vou para a Lan House, logo depois chego ao hotel e Carol está no banho, quando sai do banho pede que saia do quarto para se trocar, o faço e logo depois escuto lástimas de Carol. Quando entro no quarto vejo que estão olhando para suas roupas e estas estão manchadas. Depois de lástimas e hipóteses feitas sobre o que poderia ter acontecido, fomos comer em um restaurante a beira da praia (invejem: comida e bebida farta para 3 pessoas por M$200,00 = R$30,00 em um restaurante confortável a beira-mar). Depois disso fomos para o bar “Calaveras y Diablitos” onde ficamos matando o tempo jogando sinuca (bar muito bom e não caro). Voltamos para o hotel e fomos dormir.
Na sexta fomos a praia Roca Blanca, a 40 minutos de Porto Escondido. A praia estava praticamente deserta, não havia ninguém se banhando ou ninguém na areia, apenas havia gente nos restaurantes e nada mais. Passamos o dia nesta praia, comemos bem e não pagamos caro. Voltamos as 19:00 para o hotel, nos trocamos, fomos comer em um restaurante (com comida temperada com patas de barata) e depois fomos a um bar dentro da praia que estava oferecendo bebidas grátis a mulheres (sem pagar entrada nem nada, grátis mesmo). Ficamos até 01:00 da manha e voltamos para casa. Chegou Roberto de Cidade do México, eu e Claudia o levamos até o bar onde estávamos e eu voltei para casa para dormir.
No sábado Carol, Claudia e Roberto acordaram cedo para irem passear pelas praias próximas a Porto Escondido, eu, cansado, fiquei no hotel dormindo até as 14:00. Depois fui para a lan e então fui caminhar pela praia, comprei camisetas, chaveiros, licores e mezcales, neguei oferta de maconha duas vezes (e o cara ainda achou ruim dizendo que eu era brasileiro e que eu deveria fumar) e voltei para o hotel. Sai a noite com Rusty, Claudia e Carol para comer em um restaurante a beira da praia (dessa vez sem tempero de pata de barata) onde tinha mesa de sinuca, a comida estava muito boa e as meninas ganharam o jogo (vergonha). Voltamos eu e a Claudia para a casa enquanto Carol e Rusty foram a um bar.
Domingo acordamos cedo, fomos ao mercado municipal comprar algumas coisas e depois fomos novamente para Roca Blanca.

Semana 7

Meu passaporte foi roubado na sexta feira, dia 11, e fui mal orientado pelos "policiais" da cidade.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Teotihuacan

Vários são ditos os significados do nome Teotihuacan, dentre eles estão: Cidade dos Deuses, Cidade onde nascem Deuses, Cidade onde são feitos Deuses e o mais aceito como completo e verdadeiro é Cidade onde os homens, depois de mortos, se convertem em Deuses. O nome Teotihuacan foi dado pelos Mexicas (mais conhecidos como Aztecas) para se referir ao centro urbano mais povoado da Mesoamérica e o maior apogeu durante o período Clássico. Atualmente é uma zona arqueológica, localizada em um vale, e parte da Cuenca de México.
Declarada pela UNESCO como patrimônio da humanidade (agora vai ficar ainda mais difícil de eu conseguir comprar o terreno), está localizada a 19°41′N 98°51′O, ou seja, a aproximadamente 40Km a nordeste da Cidade do México. Faz parte das cidades de San Juan Teotihuacan e San Martin de las Pirâmides, no nordeste do Estado do México. Em seu auge de civilização urbana chegou a possuir uma área de 21Km2 e uma população de 200 mil habitantes. Hoje, a área aberta para visita ao público tem uma área 90% menor que a original (ou seja, 2,1Km2).
A história de Teotihuacan se iniciou 600a.C., e em 200a.C. sua população fixou suas terras e começaram a erguer as pedras da civilização. A civilização Teotihuacana é famosa pelas suas belas pinturas, jóias, artesanatos e construções grandiosas. Na reserva arqueológica se encontra obras como a Pirâmide do Sol, a Pirâmide da Lua, o Templo de Quetzalcóatl, a calçada dos mortos, a Cidadela, o Palácio dos Jaguares, Mausoléus e alguns templos menores. A Pirâmide do Sol é a segunda maior em todo o México, além disso, existem comparações entre as construções Teotihuacanas e as construções Egípcias, dentre algumas semelhanças, está o mesmo alinhamento das construções.
A Pirâmide do Sol
A monumentalidade do edifício, suas dimensões e características arquitetônicas, mostram o desenvolvimento tecnológico e os conhecimentos de engenharia e arquitetura que alcançaram a sociedade Teotihuacana. Atualmente a pirâmide tem uma altura de 64m, medida que corresponde a sua penúltima etapa construtiva. A longitude de sua base possui 224m e seu volume é estimado em 1 milhão de m3. Além disso, sobre o topo da pirâmide estava construído um templo ricamente ornamentado.
A pirâmide foi construída mediante um sistema de camadas de terra, areia e adobe, recobertos por uma capa de rocha; esta, por sua vez, estava recoberta por uma camada de pedregulhos acimentada com cal e areia. O acabamento final era de cal, areia e tinta cor vermelha. As pedras salientes que se observa nos corpos da construção serviam para impedir o deslizamento do aplanado que a cobria. Os grandes muros que apareciam nas costas e que se assemelham a grandes escadarias funcionaram como conservadores para a última camada construtiva. Nas inclinações dos corpos, as pedras formam alinhamentos diagonais; esta colocação foi feita provavelmente para evitar o deslizamento das inclinações.
Vários elementos indicam que na primeira fase de Teotihuacan, a pirâmide do sol se constituiu em ser o centro da cidade, isso é, ser o ponto de partida das ruas e avenidas que dividem os espaços divinos. Entre esses elementos se encontra a monumentalidade do edifício, suas características arquitetônicas e, principalmente, as estruturas que conformam a plataforma em forma de U, assim como os rabiscos iconográficos em todo o conjunto. A plataforma em U circunda a pirâmide por seus lados norte, sul e leste. Estava decorada em seu exterior com tabuas em diagonal. Na parte superior se encontravam vários templos, conjuntos de habitações e praças menores; eram as residências dos sacerdotes e da nobreza (Casa de los Sacerdotes) que se dedicavam ao culto neste recinto. Essas plataformas separavam as áreas externas das áreas altamente sagradas. Foram encontrados vários monumentos de remodelação em sua parte exterior, incluso posteriores a queda de Teotihuacan. Eles demonstram a importância que teve todo este conjunto para os diferentes grupos culturais que habitaram o Vale do México, convertendo-se em um centro de peregrinação. A frente da pirâmide, no centro da grande praça, havia um grande altar, nos quais as costas norte e sul se apreciam templos e unidades residenciais (Conjunto do Sol). A parte oeste da praça está limitada por uma grande plataforma que separa esse recinto sagrado da Calçada dos Mortos.

Coisas que ainda faltam escrever mas que eu estou com preguiça:
A Pirâmide da Lua
Templo de Quetzalcóatl
Deuses
O Quinto Sol (a criação do mundo)
Cultura

UNAM vs. UNICAMP

Importante: este texto não tem como intenção desmerecer nenhuma instituição ou faculdade, a idéia dele é que, com os erros e acertos de uma universidade, a outra também possa crescer.
Infra-estrutura das salas de aula: ponto para a UNICAMP. As salas da UNICAMP estão equipadas com ar condicionado, retroprojetor e computador, enquanto as salas da UNAM não possuem ar condicionado, e o retroprojetor tem que ser retirado na secretaria.
Infra-estrutura do campus: ponto para a UNAM. Esta possui áreas de lazer e de esportes (campos de futebol, futsal, tênis, golfe, piscina olímpica, várias praças, etc) imensas, as mesmas não se encontram na UNICAMP.
Centros acadêmicos: ponto para a UNICAMP. São simplesmente inexistentes na UNAM.
Professores: Não cheguei a conhecer muitos professores da UNAM, então não sei se eu posso falar sobre isso, mas aparentemente os professores da UNICAMP são melhores capacitados e com mais alto grau de nível acadêmico (ou seja, os professores da UNICAMP, em sua maioria, possuem doutorado). Além do mais, os professores da UNICAMP parecem ser mais responsáveis, entregando uma ementa bem definida no inicio do semestre onde se define toda a matéria e as datas das provas, em contrapartida os professores da UNAM faltam as aulas sem avisar previamente os alunos de que irão faltar.
Laboratórios: ponto para a UNAM. A ênfase na pratica experimental na UNAM é excelente e muito incentivada, por exemplo, em uma das matérias de minha especialização em engenharia biomédica vou construir um eletrocardiograma, coisa inexistente na UNICAMP em um curso em nível de graduação.
Interação universidade com empresas: ponto para a UNAM. A UNAM possui varias parcerias com empresas privadas, o que permite estas empresas investirem na universidade e construírem centros de investigações, onde os alunos podem pesquisar, aprender e trabalhar. A UNICAMP, no entanto, não possui muito disso. Além disso, a UNAM ganha muito dinheiro vendendo as patentes de suas pesquisar para empresas privadas, com esse dinheiro (e não com o dinheiro do governo) a UNAM se sustenta (não estou sugerindo que a UNICAMP deixe de receber dinheiro do governo, estou sugerindo que a UNICAMP fique rica vendendo suas patentes ou trabalhando em parceria com empresas privadas).
Comida: ponto, ponto... ah, nenhuma das duas merece ponto nenhum. O bandejão é horrível e não há restaurante universitário na UNAM. As cantinas da UNICAMP são absurdamente caras e as barraquinhas da UNAM (cantinas, que são cantinas? Vamos pegar uma barraca do Gugu e abrir um comércio) não possuem muita variedade de comida.
Custo de vida: ponto para a UNAM. O custo de vida para morar bem e perto da universidade é mais barato (relativamente) que na UNICAMP.
Moradia: ponto para a UNICAMP. A UNAM não oferece moradia para os alunos, tampouco oferece bolsa alimentação ou bolsa transporte.
Facilidade: ponto para a UNAM (não sei se isso é digno de mérito). Aqui as provas são muito fáceis, e é muito mais fácil tirar nota alta.
Transporte interno: ponto para a UNAM. Ao contrário da frota gigantesca de circulares internos da UNICAMP, a UNAM possui apenas 12 linhas diferentes de ônibus circulantes, com freqüência de passagem igual a 5 minutos, conta também com um serviço gratuito de aluguel de bicicletas para alunos.
Lugares interessantes: ponto para a UNAM. Além de possuir uma enorme reserva ecológica, também possui um espaço escultórico, dois museus, alguns anfiteatros e salas de cinema operantes a todos os dias.

Semana 6

Na segunda acordei 8:30 e segui para a aula de Introdução a Fisiologia. Depois voltei para casa que ainda estava (na casa de Gabi), arrumei algumas coisas para a mudança, fiquei conversando com Victor, Norma e Lalo e depois fui para a aula de Inteligência Artificial. Na aula de IA descobri que terei minha primeira prova na UNAM na próxima segunda e que também tenho que fazer um trabalho (em grupo) sobre resolução de problemas através de satisfação de restrições. Depois voltei para casa de Gabi, fiquei conversando com Carlos e Julian (novo morador da casa, aproveitei para assustar ele em relação á Gabi), depois terminei de fazer a mudança. Á noite fui jantar Tamales com Lalo, Ariana, Carlos e Julian, depois voltei para a nova casa e dormi.
Terça feira acordei 8 horas da manhã para ir á imigração registrar o visto, aproveitando que as meninas ainda não estavam no ponto de encontro, fui tirar as cópias e imprimir os documentos que me faltavam. Depois de provarem que elas eram elas demorando meia hora para chegarem, fomos a Imigração. Tomamos um metro cheio, descemos na estação Centro Médico, tomamos outro metro cheio na linha Café, fomos até Tacubaia e tomamos a linha laranja até Polanco, descendo em Polanco tomamos um taxi para a imigração (tudo isso custou 7 pesos = 1 real para cada um, o que seria, somado, pouco mais que o preço de um ônibus no Brasil, viva Brasil! Temos dinheiro para pagar absurdos mesmo.). Chegando à Imigração encontramos com um mexicano casado com uma brasileira, conversando com ele conhecemos também um advogado mexicano muito simpático, que nos ajudou durante o processo (falho) de reconhecimento do visto. Conversando com ele descobri que aquilo tudo era para me darem um comprovante dizendo: “Antonio estudou em México, na UNAM, durante o 2º semestre de 2009”, depois de esclarecido que não havia mais problemas em não registrar o visto, pela taxa de 1500 pesos (200 reais) a pagar e pela burocracia toda do processo (sem falar que faltavam papeis), resolvi que não iria registrar o visto. Depois disso comi um lanche que não me caiu muito bem (felizmente não teve efeitos indesejáveis imediatos) e então fomos a Plaza de La Tecnologia trocar o computador da Carol que tinha vindo com um risco de fora a fora na tela. Surpreendentemente o dono da loja trocou a tela sem nenhum problema ou burocracia, enquanto a tela era trocada eu comprei um mouse, caixa de som, estabilizador de energia e um pen drive de 4GB. Depois disso voltamos para casa. Chegando em Copilco fui para casa, me troquei e segui atrasado para a aula de Instrumentação Biomédica. Depois da aula comi um empanado de frango (que era, na verdade, presunto) á mexicana (que também não me caiu bem) e fui sacar minha credencial na secretaria de ensino da UNAM. Após passar 2 horas enrolando na aula de Analise de Sinais e Sistemas voltei para casa e tive minha primeira infecção intestinal no México (eu acredito que foi culpa da pimenta das coisas que comi ou talvez da água impotável da casa onde vivo – tudo, menos a comida gordurosa e mal higienizada que eu como na rua todos os dias), depois de ter uma noite não dormida, acordei na quarta feira.
Quarta não estava com a menor vontade de ir para a aula de Introdução a Fisiologia, mas fui anyway. Depois fui para a farmácia para ver o que eu poderia comprar para melhorar da infecção, e então segui (atrasado como sempre) para a aula de IA e depois fui demorar meia hora para descobrir que o professor de Laboratório de Instrumentação Biomédica não ia dar aula. Voltei para casa e ali fiquei até eu sair da mesma, quando fui para (passar vontade) jantar pizza com Lalo, Ariana, Carol, Claudia, Julian, (nome esquisito de um colombiano que eu não lembro) e Carlos. Depois de ter comido muito cheiro de pizza, voltei para casa e dormi.
Na quinta não me lembro de ter acontecido nada muito emocionante.
Na sexta fomos eu e Lalo no mercado de Lagunilla para tentar encontrar meu sombrero de Chiarro, além de encontrar o desejado, comprei também o gorro do Chaves e uma bandeira enorme do México (malditos mexicanos, querem cobrar mais caro só porque eu pareço europeu, logo, tenho dinheiro – sendo que, na verdade, sou um pobre coitado brasileiro. Talvez seja um desafio, pechinchar no Brasil tava fácil demais). O sombrero saiu por 145 pesos (e ganhei um mini sombrero de brinde), a bandeira saiu por 180 pesos (com uma bandeirinha de brinde) e o gorro do Chaves por 40 pesos (com um obrigado de brinde). Depois de terminado a diversão, ops, negociações, fomos para casa.
Sábado eu lembro que foi divertido, ao contrário do Domingo, que passei o dia inteiro em casa, mas ta bom de escrever por hoje.