terça-feira, 8 de setembro de 2009

Teotihuacan

Vários são ditos os significados do nome Teotihuacan, dentre eles estão: Cidade dos Deuses, Cidade onde nascem Deuses, Cidade onde são feitos Deuses e o mais aceito como completo e verdadeiro é Cidade onde os homens, depois de mortos, se convertem em Deuses. O nome Teotihuacan foi dado pelos Mexicas (mais conhecidos como Aztecas) para se referir ao centro urbano mais povoado da Mesoamérica e o maior apogeu durante o período Clássico. Atualmente é uma zona arqueológica, localizada em um vale, e parte da Cuenca de México.
Declarada pela UNESCO como patrimônio da humanidade (agora vai ficar ainda mais difícil de eu conseguir comprar o terreno), está localizada a 19°41′N 98°51′O, ou seja, a aproximadamente 40Km a nordeste da Cidade do México. Faz parte das cidades de San Juan Teotihuacan e San Martin de las Pirâmides, no nordeste do Estado do México. Em seu auge de civilização urbana chegou a possuir uma área de 21Km2 e uma população de 200 mil habitantes. Hoje, a área aberta para visita ao público tem uma área 90% menor que a original (ou seja, 2,1Km2).
A história de Teotihuacan se iniciou 600a.C., e em 200a.C. sua população fixou suas terras e começaram a erguer as pedras da civilização. A civilização Teotihuacana é famosa pelas suas belas pinturas, jóias, artesanatos e construções grandiosas. Na reserva arqueológica se encontra obras como a Pirâmide do Sol, a Pirâmide da Lua, o Templo de Quetzalcóatl, a calçada dos mortos, a Cidadela, o Palácio dos Jaguares, Mausoléus e alguns templos menores. A Pirâmide do Sol é a segunda maior em todo o México, além disso, existem comparações entre as construções Teotihuacanas e as construções Egípcias, dentre algumas semelhanças, está o mesmo alinhamento das construções.
A Pirâmide do Sol
A monumentalidade do edifício, suas dimensões e características arquitetônicas, mostram o desenvolvimento tecnológico e os conhecimentos de engenharia e arquitetura que alcançaram a sociedade Teotihuacana. Atualmente a pirâmide tem uma altura de 64m, medida que corresponde a sua penúltima etapa construtiva. A longitude de sua base possui 224m e seu volume é estimado em 1 milhão de m3. Além disso, sobre o topo da pirâmide estava construído um templo ricamente ornamentado.
A pirâmide foi construída mediante um sistema de camadas de terra, areia e adobe, recobertos por uma capa de rocha; esta, por sua vez, estava recoberta por uma camada de pedregulhos acimentada com cal e areia. O acabamento final era de cal, areia e tinta cor vermelha. As pedras salientes que se observa nos corpos da construção serviam para impedir o deslizamento do aplanado que a cobria. Os grandes muros que apareciam nas costas e que se assemelham a grandes escadarias funcionaram como conservadores para a última camada construtiva. Nas inclinações dos corpos, as pedras formam alinhamentos diagonais; esta colocação foi feita provavelmente para evitar o deslizamento das inclinações.
Vários elementos indicam que na primeira fase de Teotihuacan, a pirâmide do sol se constituiu em ser o centro da cidade, isso é, ser o ponto de partida das ruas e avenidas que dividem os espaços divinos. Entre esses elementos se encontra a monumentalidade do edifício, suas características arquitetônicas e, principalmente, as estruturas que conformam a plataforma em forma de U, assim como os rabiscos iconográficos em todo o conjunto. A plataforma em U circunda a pirâmide por seus lados norte, sul e leste. Estava decorada em seu exterior com tabuas em diagonal. Na parte superior se encontravam vários templos, conjuntos de habitações e praças menores; eram as residências dos sacerdotes e da nobreza (Casa de los Sacerdotes) que se dedicavam ao culto neste recinto. Essas plataformas separavam as áreas externas das áreas altamente sagradas. Foram encontrados vários monumentos de remodelação em sua parte exterior, incluso posteriores a queda de Teotihuacan. Eles demonstram a importância que teve todo este conjunto para os diferentes grupos culturais que habitaram o Vale do México, convertendo-se em um centro de peregrinação. A frente da pirâmide, no centro da grande praça, havia um grande altar, nos quais as costas norte e sul se apreciam templos e unidades residenciais (Conjunto do Sol). A parte oeste da praça está limitada por uma grande plataforma que separa esse recinto sagrado da Calçada dos Mortos.

Coisas que ainda faltam escrever mas que eu estou com preguiça:
A Pirâmide da Lua
Templo de Quetzalcóatl
Deuses
O Quinto Sol (a criação do mundo)
Cultura

UNAM vs. UNICAMP

Importante: este texto não tem como intenção desmerecer nenhuma instituição ou faculdade, a idéia dele é que, com os erros e acertos de uma universidade, a outra também possa crescer.
Infra-estrutura das salas de aula: ponto para a UNICAMP. As salas da UNICAMP estão equipadas com ar condicionado, retroprojetor e computador, enquanto as salas da UNAM não possuem ar condicionado, e o retroprojetor tem que ser retirado na secretaria.
Infra-estrutura do campus: ponto para a UNAM. Esta possui áreas de lazer e de esportes (campos de futebol, futsal, tênis, golfe, piscina olímpica, várias praças, etc) imensas, as mesmas não se encontram na UNICAMP.
Centros acadêmicos: ponto para a UNICAMP. São simplesmente inexistentes na UNAM.
Professores: Não cheguei a conhecer muitos professores da UNAM, então não sei se eu posso falar sobre isso, mas aparentemente os professores da UNICAMP são melhores capacitados e com mais alto grau de nível acadêmico (ou seja, os professores da UNICAMP, em sua maioria, possuem doutorado). Além do mais, os professores da UNICAMP parecem ser mais responsáveis, entregando uma ementa bem definida no inicio do semestre onde se define toda a matéria e as datas das provas, em contrapartida os professores da UNAM faltam as aulas sem avisar previamente os alunos de que irão faltar.
Laboratórios: ponto para a UNAM. A ênfase na pratica experimental na UNAM é excelente e muito incentivada, por exemplo, em uma das matérias de minha especialização em engenharia biomédica vou construir um eletrocardiograma, coisa inexistente na UNICAMP em um curso em nível de graduação.
Interação universidade com empresas: ponto para a UNAM. A UNAM possui varias parcerias com empresas privadas, o que permite estas empresas investirem na universidade e construírem centros de investigações, onde os alunos podem pesquisar, aprender e trabalhar. A UNICAMP, no entanto, não possui muito disso. Além disso, a UNAM ganha muito dinheiro vendendo as patentes de suas pesquisar para empresas privadas, com esse dinheiro (e não com o dinheiro do governo) a UNAM se sustenta (não estou sugerindo que a UNICAMP deixe de receber dinheiro do governo, estou sugerindo que a UNICAMP fique rica vendendo suas patentes ou trabalhando em parceria com empresas privadas).
Comida: ponto, ponto... ah, nenhuma das duas merece ponto nenhum. O bandejão é horrível e não há restaurante universitário na UNAM. As cantinas da UNICAMP são absurdamente caras e as barraquinhas da UNAM (cantinas, que são cantinas? Vamos pegar uma barraca do Gugu e abrir um comércio) não possuem muita variedade de comida.
Custo de vida: ponto para a UNAM. O custo de vida para morar bem e perto da universidade é mais barato (relativamente) que na UNICAMP.
Moradia: ponto para a UNICAMP. A UNAM não oferece moradia para os alunos, tampouco oferece bolsa alimentação ou bolsa transporte.
Facilidade: ponto para a UNAM (não sei se isso é digno de mérito). Aqui as provas são muito fáceis, e é muito mais fácil tirar nota alta.
Transporte interno: ponto para a UNAM. Ao contrário da frota gigantesca de circulares internos da UNICAMP, a UNAM possui apenas 12 linhas diferentes de ônibus circulantes, com freqüência de passagem igual a 5 minutos, conta também com um serviço gratuito de aluguel de bicicletas para alunos.
Lugares interessantes: ponto para a UNAM. Além de possuir uma enorme reserva ecológica, também possui um espaço escultórico, dois museus, alguns anfiteatros e salas de cinema operantes a todos os dias.

Semana 6

Na segunda acordei 8:30 e segui para a aula de Introdução a Fisiologia. Depois voltei para casa que ainda estava (na casa de Gabi), arrumei algumas coisas para a mudança, fiquei conversando com Victor, Norma e Lalo e depois fui para a aula de Inteligência Artificial. Na aula de IA descobri que terei minha primeira prova na UNAM na próxima segunda e que também tenho que fazer um trabalho (em grupo) sobre resolução de problemas através de satisfação de restrições. Depois voltei para casa de Gabi, fiquei conversando com Carlos e Julian (novo morador da casa, aproveitei para assustar ele em relação á Gabi), depois terminei de fazer a mudança. Á noite fui jantar Tamales com Lalo, Ariana, Carlos e Julian, depois voltei para a nova casa e dormi.
Terça feira acordei 8 horas da manhã para ir á imigração registrar o visto, aproveitando que as meninas ainda não estavam no ponto de encontro, fui tirar as cópias e imprimir os documentos que me faltavam. Depois de provarem que elas eram elas demorando meia hora para chegarem, fomos a Imigração. Tomamos um metro cheio, descemos na estação Centro Médico, tomamos outro metro cheio na linha Café, fomos até Tacubaia e tomamos a linha laranja até Polanco, descendo em Polanco tomamos um taxi para a imigração (tudo isso custou 7 pesos = 1 real para cada um, o que seria, somado, pouco mais que o preço de um ônibus no Brasil, viva Brasil! Temos dinheiro para pagar absurdos mesmo.). Chegando à Imigração encontramos com um mexicano casado com uma brasileira, conversando com ele conhecemos também um advogado mexicano muito simpático, que nos ajudou durante o processo (falho) de reconhecimento do visto. Conversando com ele descobri que aquilo tudo era para me darem um comprovante dizendo: “Antonio estudou em México, na UNAM, durante o 2º semestre de 2009”, depois de esclarecido que não havia mais problemas em não registrar o visto, pela taxa de 1500 pesos (200 reais) a pagar e pela burocracia toda do processo (sem falar que faltavam papeis), resolvi que não iria registrar o visto. Depois disso comi um lanche que não me caiu muito bem (felizmente não teve efeitos indesejáveis imediatos) e então fomos a Plaza de La Tecnologia trocar o computador da Carol que tinha vindo com um risco de fora a fora na tela. Surpreendentemente o dono da loja trocou a tela sem nenhum problema ou burocracia, enquanto a tela era trocada eu comprei um mouse, caixa de som, estabilizador de energia e um pen drive de 4GB. Depois disso voltamos para casa. Chegando em Copilco fui para casa, me troquei e segui atrasado para a aula de Instrumentação Biomédica. Depois da aula comi um empanado de frango (que era, na verdade, presunto) á mexicana (que também não me caiu bem) e fui sacar minha credencial na secretaria de ensino da UNAM. Após passar 2 horas enrolando na aula de Analise de Sinais e Sistemas voltei para casa e tive minha primeira infecção intestinal no México (eu acredito que foi culpa da pimenta das coisas que comi ou talvez da água impotável da casa onde vivo – tudo, menos a comida gordurosa e mal higienizada que eu como na rua todos os dias), depois de ter uma noite não dormida, acordei na quarta feira.
Quarta não estava com a menor vontade de ir para a aula de Introdução a Fisiologia, mas fui anyway. Depois fui para a farmácia para ver o que eu poderia comprar para melhorar da infecção, e então segui (atrasado como sempre) para a aula de IA e depois fui demorar meia hora para descobrir que o professor de Laboratório de Instrumentação Biomédica não ia dar aula. Voltei para casa e ali fiquei até eu sair da mesma, quando fui para (passar vontade) jantar pizza com Lalo, Ariana, Carol, Claudia, Julian, (nome esquisito de um colombiano que eu não lembro) e Carlos. Depois de ter comido muito cheiro de pizza, voltei para casa e dormi.
Na quinta não me lembro de ter acontecido nada muito emocionante.
Na sexta fomos eu e Lalo no mercado de Lagunilla para tentar encontrar meu sombrero de Chiarro, além de encontrar o desejado, comprei também o gorro do Chaves e uma bandeira enorme do México (malditos mexicanos, querem cobrar mais caro só porque eu pareço europeu, logo, tenho dinheiro – sendo que, na verdade, sou um pobre coitado brasileiro. Talvez seja um desafio, pechinchar no Brasil tava fácil demais). O sombrero saiu por 145 pesos (e ganhei um mini sombrero de brinde), a bandeira saiu por 180 pesos (com uma bandeirinha de brinde) e o gorro do Chaves por 40 pesos (com um obrigado de brinde). Depois de terminado a diversão, ops, negociações, fomos para casa.
Sábado eu lembro que foi divertido, ao contrário do Domingo, que passei o dia inteiro em casa, mas ta bom de escrever por hoje.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Semana 5

Nessa semana houve apenas 4 dias notáveis:
Quarta feira: Acordei pela manhã, segui para a aula de Introdução a Fisiologia (onde dormi com os olhos abertos), depois fui para a casa, fiz algumas coisas a fazer no computador, peguei alguns documentos que precisava imprimir e segui para encontrar as meninas para almoçarmos. Indo encontrar com as meninas encontrei uma senhora que estava colando cartazes de vaga de moradia, pedi para ela me mostrar a casa, chegando lá (depois de muito tempo, o que implica que era muito longe da faculdade) vi que o quarto não estava mobiliado, a casa era mal cuidada e o banheiro também não era lá aquela coisa. Desanimado voltei para a UNAM, coloquei um documento no correio, fui ver os papeis para minha carteirinha da UNAM (ao contrário do cu da UNICAMP, o cu da UNAM não tem chip, de todos os cu’s que eu já vi, o único com chip é o da UNICAMP, afinal, cada universidade enfia o que quiser no cu - cu, abreviação de cartão universitário), pelo fato de estar atrasado acabei desistindo de ir para a aula de inteligência artificial, então segui direto para a aula de Laboratório de Instrumentação Biomédica. No caminho que eu fazia eu ia pegando papeizinhos de moraria. Depois da aula fui brincar com o carrinho de compras do Wal Mart e então segui para casa para começar a ligar para os papeizinhos de moradia. Liguei e fui ver uma delas (já se passavam das 8 da noite), lugar e casa horríveis, desanimado com a busca, voltei para a casa. Peguei um papel que estava aparentemente bem escrito, liguei e conversei com Gloria, pela descrição telefônica o lugar era cômodo, perto, incluía todos os serviços e não era tão caro (3000 pesos, aproximadamente 400 reais), pedi o endereço e fui ver o lugar, era em uma unidade residencial. Como não encontrava o bendito endereço fui pedir informação a um senhor que estava estacionando o carro, ele disse que não conhecia o endereço, mas que Gloria era sua mãe. Eu entrei na casa, conheci o quarto e a senhora Gloria foi extremamente simpática, no entanto, um ponto de interrogação estava em cima da cabeça de cada um de nós dois (eu e Gloria), eu pois o quarto não se encaixava na descrição dada pelo telefone, e ela porque não entendia como eu havia chegado ali. Depois de conversarmos descobri que ela não era a mesma Gloria que eu tinha conversado por telefone, no entanto, o quarto estava melhor que a descrição dada pela Gloria original, perguntei o preço e a senhora disse: “quanto está bom para você?”. Sem querer pagar caro e tampouco ser injusto com ela eu disse: “2000 pesos, é o preço que eu pagava na outra casa”. Ela prontamente aceitou e ali eu fiquei. Ah, coincidentemente ela também estava alugando um quarto.
Sexta: Na sexta fomos eu e Lalo no museu de Bellas Artes, segundo dizem, o museu está ruindo por estar muito denso, dado que é construído inteiramente de mármore. Voltamos para casa e mudei algumas coisas para a casa nova. Fizemos a festa de despedida de Victor, que está indo para Califórnia, até o momento que a fdp da Gabi começou a encher o saco de todo mundo por causa da bagunça e do barulho (vale ressaltar que Victor também mora na casa e a dita cuja bebeu e comeu de graça).
Sábado: Nada mais fiz do que ir com as meninas para Zócalo e quebrar o recorde mundial de maior Thriller, juntaram mais de 12 mil pessoas na Praça da Independência para dançar Thriller - Michael Jackson e quebrar o recorde mundial de maior Thriller existente. O feito aconteceu por volta das 6:30 da tarde e o recorde foi quebrado com uma assíncronia também digna de recorde. A campanha foi: “Yo si bailo Thriller” e reuniu mais de 50 mil expectadores presentes. Depois disso fomos pegar um metro lotado e voltamos para casa. Chegando em casa eu movi a maior parte das minhas coisas e dormi na casa nova para ver como era, nada mal até.
Domingo: Fomos comprar o computador da Carol na Plaza de la Tecnologia, no centro da cidade. Regressamos e fomos todos (Carol, Claudia, Carlos, Ariana, Victor e Norma) comer no Burger (Mugre) King. Depois de subtrairmos 2 anos de nossas vidas e ganho de presente um futuro entupimento arterial, regressamos a nossas casas e então e fui dormir.