quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Semana 8

Acordei terça feira as 4:30 da manhã, arrumei minha mala e fui esperar as meninas (Carolina, Claudia e Erika) na estação de metro Copilco as 6:00 da manha, conforme combinado, elas demoraram meia hora para chegar. Depois de tudo pronto fomos até o terminal rodoviário Tapo, compramos a passagem por M$288,00 da empresa Sur, para sairmos as 9:00 da manha para ir a Oaxaca. Viagem tranqüila, chegamos numa rodoviária estranha e pegamos um taxi para ir até um hostel que estava no mapa da Érika, não encontrando o dito cujo, andamos 2 quadras para ficarmos em outro hostel. Acabamos por dividir um quarto com quatro camas, saindo a M$100 para cada um. Era um lugar familiar, o senhor que nos atendeu foi muito simpático e muito solícito, aos interessados, o nome do Hostel é San Fidel. Saímos para comer algo, fomos até o mercado e nos arrependemos de ter pedido Chile Relleno, comprei alguns quadros feitos em papel e depois andamos pelo camelô mais próximo. Compramos cartões postais, chocolate, bagulhos e mais bagulhos, voltamos para casa, tomamos banho e fomos a festejar o Grito da Independência na praça central da cidade. No caminho paramos para apreciar e tirar fotos do desfile que estava passando pela rua, comigo eu trazia a bandeira mexicana para sair também pela passeata. Como estávamos com fome, fomos a comer antes, imaginando que o povo mexicano tem bom senso e festeja o feriado às 00:00, horário de virada de qualquer evento, e ficamos até às 23:00 comendo, e perdemos o evento principal da noite (que aconteceu às 23:00). Depois ficamos um tempo na praça, até que me cansei e fui sozinho para casa (imaginando que as meninas se cansariam e também viessem embora cedo, deixei a porta do quarto aberta). Dormi e acordamos no dia seguinte para fazer um tour guiado por alguns pontos turísticos do Estado de Oaxaca. Fomos ver a árvore mais grossa do mundo (digna de Guinnes, localizada no povoado Tule, possui aproximadamente 2000 anos de idade, 14.36m de diâmetro de tronco, da espécie Taxodium Mucronatum, ou ahuehuete), depois seguimos a ver uma fábrica familiar de tapetes (todos os tapetes - caríssimos - eram confeccionados manualmente) e então fomos a uma cascata petrificada (o melhor passeio do dia, com uma vista maravilhosa) e seguimos para um restaurante caro (ai comemos uns lanches que tínhamos preparado em casa, imaginando que os guias iriam parar em um lugar caro), depois eu fiquei provando cremes e conversando com a balconista de uma loja de Mezcais que ficava no restaurante e então fomos a uma das muitas ruínas de civilizações antigas do México. Saindo de lá fomos a uma fábrica de Mezcal (Explicação de como é feito o mezcal: Primeiro esperam os frutos do maguey verde amadurecerem, depois os cortam - cada fruto tem, em média, 100Kg - e colocam para queimar durante 3 dias em um buraco na terra. Sacam os frutos queimados, descascam-nos e colocam para moer em um coisinho movido a força de cavalo. Pegam o resultado do moimento, adicionam água e colocam durante uma semana para fermentar. Depois de duas etapas de destilação, o mezcal está pronto.) e então regressamos às 18:00 para o hostel. Saímos, jantamos, voltamos, dormimos.
Saímos 9:00 da manhã, com direção a cidade de Porto Escondido (com aeroporto, 45 mil habitantes, no litoral do Estado de Oaxaca, 200 taxistas e muitos europeus), chegamos a Porto Escondido por volta das 16:00 da tarde, fiquei com as bagagens em um banco da rua enquanto as meninas procuravam um Hotel, depois de pagarmos os M$350 da diária de todos, deixamos as roupas e fomos à praia, andamos, comemos, a Claudia teve suas havaianas roubadas de maneira estranha, encontramos com um grupo conhecido e voltamos eu e Claudia para o hotel. Eu tomo banho, saio e vou para a Lan House, logo depois chego ao hotel e Carol está no banho, quando sai do banho pede que saia do quarto para se trocar, o faço e logo depois escuto lástimas de Carol. Quando entro no quarto vejo que estão olhando para suas roupas e estas estão manchadas. Depois de lástimas e hipóteses feitas sobre o que poderia ter acontecido, fomos comer em um restaurante a beira da praia (invejem: comida e bebida farta para 3 pessoas por M$200,00 = R$30,00 em um restaurante confortável a beira-mar). Depois disso fomos para o bar “Calaveras y Diablitos” onde ficamos matando o tempo jogando sinuca (bar muito bom e não caro). Voltamos para o hotel e fomos dormir.
Na sexta fomos a praia Roca Blanca, a 40 minutos de Porto Escondido. A praia estava praticamente deserta, não havia ninguém se banhando ou ninguém na areia, apenas havia gente nos restaurantes e nada mais. Passamos o dia nesta praia, comemos bem e não pagamos caro. Voltamos as 19:00 para o hotel, nos trocamos, fomos comer em um restaurante (com comida temperada com patas de barata) e depois fomos a um bar dentro da praia que estava oferecendo bebidas grátis a mulheres (sem pagar entrada nem nada, grátis mesmo). Ficamos até 01:00 da manha e voltamos para casa. Chegou Roberto de Cidade do México, eu e Claudia o levamos até o bar onde estávamos e eu voltei para casa para dormir.
No sábado Carol, Claudia e Roberto acordaram cedo para irem passear pelas praias próximas a Porto Escondido, eu, cansado, fiquei no hotel dormindo até as 14:00. Depois fui para a lan e então fui caminhar pela praia, comprei camisetas, chaveiros, licores e mezcales, neguei oferta de maconha duas vezes (e o cara ainda achou ruim dizendo que eu era brasileiro e que eu deveria fumar) e voltei para o hotel. Sai a noite com Rusty, Claudia e Carol para comer em um restaurante a beira da praia (dessa vez sem tempero de pata de barata) onde tinha mesa de sinuca, a comida estava muito boa e as meninas ganharam o jogo (vergonha). Voltamos eu e a Claudia para a casa enquanto Carol e Rusty foram a um bar.
Domingo acordamos cedo, fomos ao mercado municipal comprar algumas coisas e depois fomos novamente para Roca Blanca.

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